segunda-feira, novembro 19, 2007

Amado

Como pode ser gostar de alguém
E esse tal alguém não ser seu
Fico desejando nós gastando o mar
Pôr do Sol, postal, mais ninguém

Peço tanto a Deus
Para esquecer
Mas só de pedir me lembro
Minha linda flor
Meu jasmim será
Meus melhores beijos serão seus

Sinto que você é ligado a mim
Sempre que estou indo, volto atrás
Estou entregue a ponto de estar sempre só
Esperando um sim ou nunca mais

É tanta graça lá fora passa
O tempo sem você
Mas pode sim
Ser sim amado e tudo acontecer

Sinto absoluto o dom de existir,
não há solidão, nem pena
Nessa doação, milagres do amor
Sinto uma extensão divina

É tanta graça lá fora passa
O tempo sem você
Mas pode sim
Ser sim amado e tudo acontecer
Quero dançar com você
Dançar com você
Quero dançar com você
Dançar com você

quarta-feira, novembro 07, 2007

Caso Oscar

Armação se desmontando

Em reportagem publicada no último domingo, dia 28, o jornal A Notícia revelou que as supostas tentativas de estupros recentemente imputadas ao pedreiro Oscar Gonçalves do Rosário, não passaram de uma briga de adolescentes motivada por uma garrafa de bebida alcoólica e um possível namoro mal resolvido. Passados mais de sete meses da prisão de Oscar do Rosário, acusado da morte da menina Gabrielli Cristina Eichholz, de 1 ano e 6 meses, policiais de Joinville foram até Canoinhas e de maneira estranha, conseguiram arrumar duas pretensas vítimas de Oscar. Entretanto, ao longo de sete mess da prisão do pedreiro, até um mês atrás, ninguém havia se manifestado sobre os dois pretensos casos de crime sexual. Mesmo com toda repercussão do caso Gabrielli, somente agora uma jovem teria reconhecido Oscar através das imagens divulgadas em uma matéria de uma emissora de TV local.

Polícia continua se atrapalhando

Endossando o que essa Gazeta exaustivamente publicou, a reportagem do jornal A Notícia resolveu deixar as fontes oficiais de lado e foi a campo investigar.

Sobre as últimas “denúncias”, o repórter Marcello Miranda, encontrou uma testemunha ocular que desmente taxativamente a polícia. A testemunha é uma mulher que trabalha como operária e que conhece o pedreiro desde criança e se manifesta afirmando que presenciou quando Oscar foi preso. A operária contou ao repórter que era por volta das 20 horas, quando se dirigia ao trabalho em uma empresa no município de Canoinhas. Ao passar por uma esquina, observou alguns jovens bebendo, depois de alguns passos ela ouviu gritos, tumulto e correria entre os adolescentes. Assustada, a operária também correu.

Um pouco mais adiante se deparou com uma moça que fazia parte do grupo e que também estava bebendo. Ao perguntar o que havia acontecido obteve como resposta o seguinte, “Tentaram agarrar minha prima. Ela tirou a garrafa de bebida de um rapaz (Oscar) e disse que ele não era homem para tirar a garrafa dela”. Houve confusão e a menina caiu ferindo levemente os joelhos.

O vigia da empresa em que a operária trabalhava, ao ver a confusão, acionou a polícia militar, que deteve apenas Oscar, pois, o restante dos adolescentes já havia se dispersado. A mulher, indignada com o que estão armando para Oscar, declarou ao jornal, “Só pegaram o Oscar, mas ele não estava sozinho. Se precisar depor, eu vou”.

De acordo com a mãe da menina, suposta vítima do ataque, ela desistiu de dar continuidade a denúncia por não ter mais controle sobre a filha. Quanto a outra adolescente, que a polícia disse ser a segunda vítima de Oscar naquele município em 2006, vizinhos da família do pedreiro contestam e afirmam que ela era uma namorada ocasional de Oscar Gonçalves do Rosário, já que ele nunca teve namorada fixa.

Amigos e vizinhos acreditam
na inocência

O repórter do jornal AN também constatou a crença na inocência pela maioria das pessoas com quem conversou em Canoinhas. Todos são unânimes sobre a prisão de Oscar, “Ele nunca mexeu com ninguém. Quem o incriminou quis sujar o lado do rapaz”.

Apesar do problema com a bebida, Rosário sempre foi considerado pacato. Amigos dele dizem que jamais ouviram insinuações de que Oscar tivesse atacado mulheres e muito menos crianças.

Essas revelações põe mais uma vez em cheque o trabalho da polícia no caso da menina Gabrielli, que desde o inicio deixou graves lacunas nas investigações. Nem mesmo o forte álibi do rapaz que provou que ele não poderia estar no local onde Gabrielli agonizava, as falhas no laudo apresentado e a inexistência de material para a realização de um exame de DNA sensibilizaram a justiça.

Que preferiu um inquérito recheado de procedimentos questionáveis.

quinta-feira, novembro 01, 2007

Eu te amo muito

Eu te amo...
E te amarei durante todo minha vida;
Te amo nos seus gestos,
Te amo no seu sorriso,
Te amo na sua voz,
Te amo no que você é!!!
Te amarei em tudo...

No ar que respiramos,
No alvorecer da tarde,
No crepúsculo,
Na morte...

Te amo na chuva que cai,
No sol que queima...

Eu quero te amar.
Te amar nas minhas horas de tristezas,
Pois sua lembrança só me traz alegrias;
Te amar quando a alegria chegar,
Pois o amor é alegria
E sou feliz enquanto te amo...

Mesmo que o amor se torne extinto,
Faço questão de te amar;
Mesmo que a luz do mundo acabe,
Quero te iluminar com o meu amor;
E somente a vontade de Deus
Seria capaz de tirar todo esse amor
Que alimenta minha própria existência...

Você mora dentro de mim.
Te amo...

quarta-feira, outubro 31, 2007

domingo, outubro 14, 2007

Para ler

Não te amo mais
Estarei mintindo dizendo que
Te quero como sempre quis
Tenho certeza que
Nada foi em vão
Sinto dentro de mim que
você não significa nada
Não poderia dizer jamais que
Alimento um grande amor
Sinto cada vez mais que
Já te esqueci!
E jamais usarei a frase
Eu te amo
Tenho que dizer a verdade
É tarde demais


De baixo
para cima...

terça-feira, outubro 09, 2007

segunda-feira, outubro 08, 2007

domingo, outubro 07, 2007

domingo, setembro 23, 2007

sábado, setembro 22, 2007

segunda-feira, setembro 17, 2007

E a novela continua...

Vistos, etc... Em exame dos autos para prolação da decisão de admissibilidade ou não da acusação, observo que a defesa juntou documentos por ocasião da apresentação das alegações finais, cuja prática afronta a disposição expressa contida no § 2º do art. 406 do CPP "Nenhum documento se juntará aos autos nesta fase do processo". Aliás, não só o dispositivo referido foi afrontado, mas principalmente a cláusula constitucional do due process, que guarda íntima conexidade com a garantia da ampla defesa. É o verso e o reverso da mesma moeda, ou seja, o processo penal não admite que uma parte surpreenda a outra. Reservando a lei o momento certo para produção de provas, descabido é a quaisquer das partes produzi-las na fase de alegações finais, sob pena de se criar um tumultuado e novel procedimento criminal. Além disso, a documentação acostada nesta fase processual se constitui em prova ilegítima, que é repelida tanto pela doutrina quanto pela jurisprudência e, como dito, é vedada pela constituição federal. Nesse contexto oportuno o ensinamento de Fernando Capez, verbis: "São inadmissíveis, no processo, as provas obtidas por meios ilícitos (CF, art. 5º, LVI). As provas obtidas por meios ilícitos constituem espécie das chamadas provas vedadas. "Prova vedada é aquela produzida em contrariedade a uma norma legal específica. A vedação pode ser imposta por norma de direito material ou processual. Conforme a natureza desta, a prova poderá ser catalogada como ilícita ou ilegítima, respectivamente (vide Alexandre de Moraes, Direitos e garantias individuais, São Paulo, Publicação, MPM, p. 106 e s.). "Assim, ao considerar inadmissíveis todas as 'provas obtidas por meios ilícitos', a Constituição proíbe tanto a prova ilícita quanto a ilegítima. "Provas ilícitas são aquelas produzidas com violação a regras de direito material, ou seja, mediante a prática de algum ilícito penal, civil ou administrativo. Podemos citar como exemplos: a diligência de busca e apreensão sem prévia autorização judicial ou durante a noite; a confissão obtida mediante tortura; a interceptação telefônica sem autorização judicial; o emprego de detector de mentiras; as cartas particulares interceptadas por meios criminosos (cf. art. 233 do CPP). Provas ilegítimas são as produzidas com violação a regras de natureza meramente processual, tais como: o documento exibido em plenário do Júri, com desobediência ao disposto no art. 475 (CPP); os documentos juntados na fase do art. 406 (CPP); o depoimento prestado com violação à regra proibitiva do art. 207 (CPP) (sigilo profissional) etc." (in Curso de Processo Penal, Saraiva, 3a ed., São Paulo, 1999, p. 30/31 negritos meus). Lembro, por fim, que a regra geral é no sentido de que as partes poderão apresentar documentos em qualquer fase do processo penal, mas para tanto devem observar as exceções ressalvadas expressamente, consoante prescreve o art. 231 do CPP, complementado, na hipótese, pelo § 2º do art. 406 do mesmo diploma processual. Posto isto, determino o desentranhamento dos documentos acostados às alegações finais e a entrega dos mesmos à douta signatária da referida peça defensiva, mediante termo nos autos. Após, façam-se os autos conclusos. Intimem-se. Joinville (SC), 14 de setembro de 2007.

Agora eu me pergunto, com tanto tempo pra juntar documentos por que as defensoras o fizeram nas alegações finais? ?Inexperiência tem limite!!!

sábado, setembro 15, 2007

Os médicos dizem

NÃO HOUVE CRIME!!!

Por que será que tentam manter um inocente preso?

sexta-feira, setembro 14, 2007

Enquanto isso no mundo do crime

Digo, digo... Nem dá pra dizer nada diante de tanto absurdo...


quinta-feira, setembro 06, 2007

terça-feira, setembro 04, 2007

A cumplicidade adventista

Até quando essa PALHAÇADA será mantida?

A verdade, que segundo a bíblia nos liberta, deveria ser a primeira premissa na vida dos religiosos. Quando se oculta, ela acaba nos aprisionando na farsa, na mentira e no descrédito. Há mais de cinco meses os pastores adventistas estão devendo à sociedade e a seus fiéis a maior de todas as suas obrigações: a verdade.

Não dá para agir como os antigos católicos que colocavam as conquistas materiais e a busca do poder acima dos ensinamentos cristãos. Não dá para agir como os fundadores da igreja Renascer em Cristo, que falam em martírio ao serem condenados que sofreram por tráfico de dólares nos Estados Unidos.

A Igreja Adventista precisa reparar o erro de faltar com a verdade, de ser cúmplice da maior farsa policial que a cidade viveu nos últimos tempos.
A morte acidental da pequena Gabrielli Eicholz no interior do templo adventista no dia 12 de março deste ano permanece como uma chaga aberta. O médico legista João Koerich, responsável pela autópsia da menina, revelou para esta Gazeta que “não houve estupro nem atentado violento ao pudor e a causa da morte foi afogamento”.

No site oficial da Igreja, a morte acidental já havia sido noticiada mas misteriosamente foi retirada do ar. Os pastores preferiram que outro ficasse com o ônus da tragédia. Deixaram que um servente fosse acusado de assassinar e violentar a menina mesmo sabendo a verdade que ocorrera no interior do templo. Impuseram a lei do silêncio aos seus fiéis e as enfermeiras que socorreram Gabrielli ainda na igreja, contrariando o próprio slogan “Quebrando o silêncio”, tema da campanha anual adventista.

Fizeram tudo para que a verdade não fosse revelada, endossando uma farsa que envergonha a todos que acreditam na justiça e na verdade.


Até quando?

Fonte: http://www.gazetadejoinville.com.br/geral_153-3.htm

sexta-feira, agosto 17, 2007

E agora José?

O que você lerá a seguir é a matéria publicada pelo jornal Gazeta de Joinville de 12 de abril de 2007
Prisão de pedreiro, sem prova material, sem perícia e sem investigação coloca em xeque o sistema

Uma sucessão de erros, trapalhadas e encenações permeiam as investigações que resultaram na prisão do pedreiro Oscar Gonçalves do Rosário (22), suspeito da morte da pequena Gabrielli Cristina Eichholz. Ela foi encontrada agonizando em um tanque utilizado para batismo, ao final de um culto na Igreja Adventista localizada no bairro Iririú, na manhã do dia 3 de março. O crime ganhou repercussão nacional e, acossados pela determinação do próprio governador Luiz Henrique para que o caso fosse resolvido com rapidez, os delegados responsáveis pelo caso acabaram por se enredar em declarações que não correspondem aos fatos, em produção de laudos periciais questionáveis e, por fim, na prisão de um suspeito sem uma prova material sequer, senão uma confissão, hoje negada pelo suspeito.

Na entrevista coletiva que anunciou sua pretensão em denunciar o pedreiro, o promotor Andrey Cunha Amorim revelou que não havia como fazer o teste de DNA para comprovar a autoria do crime , dizendo, inclusive, que a realização do exame teria sido prejudicada. O promotor afirmou que a roupa da menina estaria impregnada por líquidos corporais do suspeito, mas que foi entregue à família e acabou lavada, prejudicando qualquer exame. Segundo ele, também não havia sangue.
Mas, a afirmação entra em choque com as declarações colhidas pela imprensa logo após o assassinato. No dia 6 de março, três dias depois do crime, o delegado Rodrigo Gusso afirmou para jornalistas da Agência Estado que "a agressão foi feita com extrema violência, a ponto de dificultar a coleta de esperma entre a grande quantidade de sangue nos procedimentos de necropsia". No dia 8 de março, a mesma agência noticiosa, assim como outros veículos, trouxe a público que "o principal suspeito de ter estuprado e estrangulado Gabrielli Cristina Eichholz foi submetido ao teste de DNA, cujo resultado, que deverá sair dentro de uma semana, será confrontado com o material colhido no corpo da menina", palavras do delegado Maurício Eskudlark, titular da Chefia de Polícia do Estado de Santa Catarina, naquela oportunidade, atribuindo o crime a um jovem de 17 anos.

E a rede de equívocos não acaba por aí. A perícia médica também é foco de questionamentos. O laudo foi assinado pelo médico João Koerich, que não é perito oficial do IML de Joinville, mas acabou designado pelo delegado regional Dirceu Silveira Júnior para cuidar do caso. Para as advogadas do suspeito, o documento é lacônico, pouco detalhado, dá margens interpretações diversas, inclusive pondo em dúvida até mesmo se houve crime.

A perícia não encontrou material de outra pessoa na menina ou em sua roupa, a fralda, importantíssima para análise, desapareceu e a roupa, de forma imprudente, foi entregue para a família e acabou lavada. Um médico conhecedor do setor disse que estranhou a indicação do colega que não é perito do órgão, já que, segundo ele, no dia havia pelo menos outros quatro legistas na cidade à disposição do instituto. Ele ainda afirma que a perita criminalística Ruth de Souza Correa teria deixado a direção do Instituto de Perícia de Joinville em virtude do caso. A perita criminalista confirmou sua saída, mas preferiu não falar dos motivos.

Falha na reconstituição

Outro fato que deixa dúvidas foi a reconstituição. Para a advogada Elisangela Asquel Loch, Oscar revelou que o delegado Dirceu e o grupo que o acompanhava teriam lhe mostrado a igreja e todos os ambientes com importância no crime antes de iniciar o procedimento de reconstituição. Para elas, a atitude do delegado comprometeu o procedimento e acabou viciando a instrução criminal.

E, ao que tudo indica, até mesmo o promotor Andrey Cunha Amorim já tem dúvidas quanto a autoria do suposto crime.

Na audiência da semana passada, o promotor pediu ao Judiciário para inquirir a Brasil Telecom sobre os telefonemas originados de um telefone público localizado nas proximidades da casa do tio de Oscar, na manhã do crime. Confirmando o horário da ligação de Oscar para a irmã, em Canoinhas, próximo ao horário do crime, provaria também seu álibi. Naquela manhã, ele telefonou duas vezes para o celular da irmã. Na primeira vez, ela se encaminhava para a Igreja Nossa Senhora das Graças, na Vila Fuck, em Canoinhas, e pediu para ele ligar depois. A segunda ligação, aconteceu por volta das 9h30 quando ela estaria chegando em casa. A missa acabou por volta das 9 horas e, como ela leva cerca de 30 minutos caminhando até sua casa.
Oscar ligou do telefone junto de uma padaria, próxima a casa do seu tio, que fica a mais de dois quilômetros do local do crime, que aconteceu entre às 9h30 e 10 horas.

Oscar com a vida em risco


Tanto a advogada Elisangela Asquel Loch, a bacharel em direito Camila Mendonça de Freitas quanto os familiares do pedreiro preso temem por sua vida.

No entendimento da família, toda a orquestração montada para incriminar o jovem Oscar do Rosário começa a fazer água, e assim, seria conveniente que ele não chegasse com vida até o fim do processo. "Por isso, insistimos para que o Oscar continue separado dos outros presos e que o Judiciário tome todas as medidas necessárias para garantir sua segurança", sustenta a advogada, que apresentou a defesa prévia na semana passada e continua investigando todos os elementos apontados na denúncia e que pretende entrar com hábeas corpus devolver o pedreiro à liberdade.
Mas, ao que tudo indica, a cúpula da polícia de Santa Catarina vai continuar sem influir nos desacertos que cercam toda a investigação da morte da pequena Gabrielli. O secretário de Segurança Ronaldo Benedet, depois de consultar o delegado regional Dirceu Silveira Júnior, referendou todos os atos do delegado, confiante na culpa do pedreiro, apesar de tudo que já veio à tona.

Depois de 04 meses Oscar continua preso e olha o que os médicos dizem sobre o caso. E agora José? Ou deveria dizer e Poder Judiciário de Santa Catarina?

É uma vergonha!!! http://www.gazetadejoinville.com.br/A4-152.htm

quarta-feira, agosto 08, 2007

É uma vergonha!!!

Assista os videos (enquanto o youtube não deleta...)





Pra quem não teve a curiosidade de ler no youtube...

"Advogada e jornalista pela Faculdade da Cidade, em Ipanema, na zona sul do Rio de Janeiro, a socialite é conhecida por suas polêmicas. Em 1995, divorciou-se do empresário Caco Gerdau, filho do presidente do Grupo Gerdau, Jorge Gerdau Johannpeter. Com o divócio, Narcisa teve direito a um apartamento no chique edifício Chopin, em Copacabana, avaliado em 1,5 milhão de dólares, a despesas domésticas pagas e a uma pensão: 5,000 dólares mensais (que afirmou achar ridícula). Atira ovos e outros objetos em pessoas do alto do seu apartamento, atividade que ela supõe divertida, reflexo de uma sociedade liderada por elites podres que, quando atingida pelos problemas sociais do país, vão para as ruas pedir PAZ, ao invés de começarem a mudar o país dando um bom exemplo. Dos casamentos teve duas filhas, uma com o citado empresário e a outra com Boninho, diretor da Rede Globo. Narcisa é irmã da deputada estadual Alice Tamborindeguy (PSDB-RJ).

Vício e depressão

Ainda na adolescência teve contato com drogas nas festas que freqüentava, tendo enfrentado forte depressão em virtude do vício. De 12 a 23 de fevereiro de 1998, ficou internada na Clínica Solar do Rio, para dependentes químicos, a mesma em que a atriz Vera Fischer submeteu-se a tratamento, também no mesmo ano. A crise foi detonada em janeiro de 1998, quando Narcisa envolveu-se em um escândalo que foi noticiado nas primeiras páginas dos jornais. Junto com o magnata grego Constantine Niarchos, morto recentemente de overdose de cocaína, a mulher dele e mais outro casal a socialite foi parar na 16.ª DP, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro. O grupo discutiu a bordo do helicóptero que os levaria a Angra dos Reis. Na ocasião, o amigo advogado que os acompanhava acusou os demais de consumirem droga. A polícia nada encontrou.

Volta por cima

Em 1999, lançou o livro Ai que Loucura!, pela Editora Record, em que conta principalmente histórias antológicas do jet set carioca. Recentemente, noticiou em seu site que está escrevendo outro livro que se chamará Ai, que absurdo!, no qual discorrerá sobre os absurdos do mundo e do cotidiano, com pequenos conselhos como dicas de viagens, conhecimento e cultura. Participou também de uma série de programas do apresentador Amaury Jr., em que fazia entrevista com celebridades."

segunda-feira, agosto 06, 2007

quinta-feira, julho 26, 2007

Este é o sermão do casamento para o qual eu diria SIM.

- Promete não deixar a paixão fazer de você uma pessoa controladora, e sim respeitar a individualidade do seu amado, lembrando sempre que ele não pertence a você e que está ao seu lado por livre e espontânea vontade?

- Promete saber ser amiga(o) e ser amante, sabendo exatamente quando devem entrar em cena uma e outra, sem que isso lhe transforme numa pessoa de dupla identidade ou numa pessoa menos romântica?

- Promete fazer da passagem dos anos uma via de amadurecimento e não uma via de cobranças por sonhos idealizados que não chegaram a se concretizar?

- Promete sentir prazer de estar com a pessoa que você escolheu e ser feliz ao lado dela pelo simples fato de ela ser a pessoa que melhor conhece você e portanto a mais bem preparada para lhe ajudar, assim como você a ela?

- Promete se deixar conhecer?

- Promete que seguirá sendo uma pessoa gentil, carinhosa e educada, que não usará a rotina como desculpa para sua falta de humor?

- Promete que fará sexo sem pudores, que fará filhos por amor e por vontade, e não porque é o que esperam de você, e que os educará para serem independentes e bem informados sobre a realidade que os aguarda?

- Promete que não falará mal da pessoa com quem casou só para arrancar risadas dos outros?

- Promete que a palavra liberdade seguirá tendo a mesma importância que sempre teve na sua vida, que você saberá responsabilizar-se por si mesmo
sem ficar escravizado pelo outro e que saberá lidar com sua própria solidão,
que casamento algum elimina?

- Promete que será tão você mesmo quanto era minutos antes de entrar na
igreja?


Sendo assim, declaro-os muito mais que marido e mulher: declaro-os
MADUROS
Mário Quintana


Censura na dublagem de "Simpsons"

Ainda falta a segunda parte sobre a morte da Gabrielli, eu não me esqueci, mas ando com alguns probleminhas...

Para ler o que já foi postado sobre a morte de Gabrielli clique no título ao lado: Gabrielli Cristina Eichholz x Oscar Gonçalves do Rosário - Duas vítimas de uma morte


No episódio, intitulado "A Esposa Aquática", Bart e Lisa conversam sobre um lugar imundo em que estão, e Lisa diz que é "o lugar mais nojento" em que eles já estiveram. Bart retruca: "Mas e o Brasil?", e Lisa responde: "Depois do Brasil". (fonte: Globo.com)

terça-feira, julho 24, 2007

Para refletir

Enquanto não termino de escrever sobre a morte da menina Gabrielli Cristina Eichholz e do acusado Oscar Gonçalves do Rosário, vou deixar um texto para reflexão. O texto é de Carlos André Tavares Ramos e foi utilizado em 2004 em uma campanha publicitária.

Para ler o que já foi postado sobre a morte de Gabrielli clique no título ao lado:
Gabrielli Cristina Eichholz x Oscar Gonçalves do Rosário - Duas vítimas de uma morte

A vida.


A gente se acostuma a medir a vida em dias, meses, anos!
Mas será que é mesmo o tempo que mede a nossa vida?
Ou a gente deveria contar a vida pelo número de sorrisos de abraços de conquistas e amores...
E por que não de fracassos também?
Por que não ao invés de tantos anos a gente não diz tenho 3 amigos, 8 paixões, 4 tristezas, 3 grandes amores e dezenas de prazeres?
A gente vai vivendo e, às vezes, se esquece que a vida não é o tempo que a gente passa nela, mas o que a gente faz enquanto o tempo vai passando, dizem que a vida é curta.
A vida é longa para quem consegue viver pequenas felicidades...
E essa tal felicidade vive aí disfarçada como uma criança traquina, brincando de esconde-esconde. Infelizmente, às vezes, não percebemos isso e passamos a nossa existência colecionando "nãos"; a viagem que não fizemos... O presente que não demos...
A festa que não fomos...
A vida é mais emocionante quando se é ator e não espectador...
Quando se é piloto e não passageiro...
Pássaro e não paisagem...
Como ela é feita de instantes, não pode e não deve ser medida em dias ou meses mas em minutos ou segundos...
A vida é agora. Viva!

sexta-feira, julho 20, 2007

Gabrielli Cristina Eichholz x Oscar Gonçalves do Rosário - Duas vítimas de uma morte

O caso.


Dia 03 de março de 2007, Gabrielli Cristina, de 1 ano e meio, foi encontrada desacordada dentro da pia batismal da Igreja Adventista do Sétimo Dia, situada no bairro Iririú, cidade de Joinville, por participantes que estavam no culto de reinauguração da igreja. A menina, chegou a ser socorrida, mas morreu na emergência do Hospital Regional Hans Dieter Schmidt.

Gabrielli foi deixada em uma sala para brincar com outras crianças, sob o cuidado de monitoras da igreja. No final do culto, o casal que havia levado a menina, um rapaz (17 anos) e a namorada Márcia Machado (21 anos), que moram com a família da criança, não encontraram Gabrielli na sala e uma das monitoras que cuidava de Gabrielli informou a Márcia que tinha entregado a menina para uma pessoa que teria se identificado como o pai da criança.

Os fiéis, então, procuraram a menina que foi encontrada desacordada e de bruços dentro da pia batismal.


Gabrielli foi socorrida por duas mulheres que acompanhavam o culto e durante o trajeto entre a Igreja Adventista e o hospital, elas tentaram manter a menina viva prestando os primeiros socorros (massagem toráxica e respiração boca-a-boca).

No hospital Regional a menina foi atendida, primeiramente, pela pediatra Lusinete Soares que observou que o atendimento começou exatamente às 10h05min, segundo a médica, a criança foi entregue a ela por duas mulheres que diziam que trabalhavam na área da saúde. "Já atendi muito afogamento, e parecia ser mais um. A menina chegou com os cabelos e as roupas molhadas, com um vestidinho jeans, camiseta e fralda. Ela não tinha calcinha, mas a fralda estava bem colocada. Ela estava hipotérmica (fria), sem batimentos e sem respiração”, explicou a médica.

A Dra.Lusinete relatou, ainda, suas providências para tentar reanimar a menina: “Foi preciso tirar a roupa para aquecê-la e depois entubar. Foi quando notei um forte cheiro de fezes. Tirei a fralda e as fezes saíam sem parar. A fralda não estava molhada como a roupa, estava seca, limpei a menina, joguei a fralda no lixo e coloquei outra. Tentamos reanimá-la por 45 minutos”, disse.

A suspeita de um crime.

Diante da grande quantidade de crimes sexuais cometidos contra crianças, na ocorrência da menor suspeita os profissionais informam as autoridades para que sejam tomadas as providências necessárias. No caso de Gabrielli não havia nas roupas ou na menina qualquer indício de esperma ou algo parecido, mas a médica desconfiou que algo poderia não estar certo porque no pescoço da menina, lado direito, havia pontos pontos vermelhos na pele, semelhantes as deixadas por picadas de pulgas ou pernilongos, e que se manifestam em virtude de trauma local ou até mesmo doença e como o ânus continuava dilatado e haveria uma pequena lesão interna, a médica resolveu avisar a polícia. “Depois que demos ela por morta, ela ficou no necrotério até vir o IML”, concluiu a médica pediatra.

Ainda no dia da morte de Gabrielli, foi informado à polícia que a menina havia sido entregue para um homem que teria se identificado como o pai de Gabrielli, está informação foi posteriormente negada em depoimento por uma das monitoras que cuidava da menina, mas no dia dos fatos o homem que se passou por pai de Gabrielli foi descrito por uma criança de 7 anos como um senhor moreno-claro, cabelos encaracolados, com idade aparente de 30 anos, vestindo camisa verde e calça jeans. Diante desta informação, iniciou-se uma investigação para apurar a morte ocorrida dentro do Templo.

Trabalhando com a hipótese de homicídio, ainda no sábado um homem chegou a ser preso e depois de prestar depoimento foi liberado pelo delegado de plantão, Rubens Passos de Freitas, por falta de provas contra ele.

No dia seguinte ao ocorrido, o laudo do IML assinado pelo médico João Koerich, que não é legista dos quadros do IML, apontava para a tese de abuso sexual. O atestado de óbito apontou que a morte foi causada por afogamento e traumatismo encefálico, com lesões nas partes íntimas e hematomas no pescoço.


A Procura de um criminoso.

Diante do atestado de óbito que indicava a ocorrência de uma brutalidade sem tamanho o caso tomou proporções nacionais. Todos aqueles que tomaram conhecimento do ocorrido se revoltaram e queriam a prisão do criminoso o mais rápido possível, alguém com coragem de cometer um ato daquele dentro de um templo religioso não poderia ficar solto e o caso foi notícia em vários jornais do país.

O pastor distrital Izaque dos Santos esclareceu que era impossível para o pastor e para os fiéis terem percebido o momento no qual o assassino deixou a criança no tanque batismal. Na mesma notícia havia a descrição do local onde a menina foi encontrada "com 1,60 m de altura e construído ao lado do púlpito (altar principal), o tanque tinha cerca de 20 centímetros de água, colocada para fazer teste de vazamento. Da sala de estudos onde Gabrielli foi deixada pelos primos até o púlpito, a distância é de 20 metros. Para ter acesso ao tanque é necessário subir cinco degraus e depois descer mais três. A sala de estudos onde a menina foi deixada não tem portas nem janelas".

Durante as investigações mais dois suspeitos foram ouvidos: um homem de 23 anos que foi preso em Alegrete, Rio Grande do Sul, após informações dadas por um pastor de uma Igreja Adventista que relatou que aquele possuia antecedentes criminais por roubo em Joinville e que a família residia no município catarinense. O homem foi ouvido pelo delegado Ailton Amilcar Machado, na delegaciado município de Alegrete, e liberado por falta de provas; a outra pessoa a ser ouvida foi o companheiro de Márcia Machado, prima da mãe de Gabrielli, e este se tornou o principal suspeito da morte da menina. O rapaz de 17 anos se propôs a fazer teste de DNA para comprovar sua inocência.

O material retirado do rapaz foi enviado ao Instituto Geral de Perícias de Florianópolis para comparações.

A polícia ouviu mais de cem pessoas. O delegado Rodrigo Bueno Gusso, que coordenou as investigações sobre a morte de Gabrielli, chegou a dizer que o crime poderia ter sido premeditado e o delegado-chefe da Polícia Civil de Santa Catarina, Maurício Eskudlark, concluiu que a vítima conhecia o assassino, pois não sairia da sala acompanhada por um estranho.

A polícia anuncia o fim do mistério.

Depois de dez dias de investigação a polícia prende um homem de 22 anos em sua casa no Bairro Cristo Rei, Canoinhas (SC). Este homem é Oscar Gonçalves do Rosário, natural de Canoinhas, Oscar estava em Joinville desde dezembro de 2006, ele é pedreiro e contou que trabalhava em uma obra, mas não na construção da igreja.


Ele prestou depoimento na delegacia de Canoinhas e foi levado logo em seguida para Joinville sob forte aparato policial. Dois delegados e vários policiais da delegacia de Joinville e da Delegacia de Homicídios acompanharam o depoimento de Oscar em Canoinhas.

Conforme foi divulgado pela polícia, Oscar teria descrito a cena do crime com riqueza de detalhes o que comprovaria ser mesmo ele o autor do crime.

A reconstituição.

Além de um forte aparato policial, um promotor e um juiz da cidade acompanharam o trabalho de reconstituição realizado pela polícia de Joinville. O delegado Rodrigo Bueno Gusso divulgou a imprensa como teria sido cometido o crime.

Segundo a reconstituição o acusado estava bêbado quando cometeu o crime, ele passava na frente da igreja quando viu a menina brincando no pátio.
Segundo consta, ele adentrou a igreja pela porta que dá acesso ao corredor do banheiro.

Já dentro do prédio tentou violentar a criança, como não conseguiu, estrangulou a pequena Gabrielle para evitar que ela chorasse e, enquanto a criança permaneceu caída no chão, se masturbou, atirando posteriormente o corpo da menina dentro do pia batismal e saindo da igreja sem maiores problemas.

Dúvidas que permaneceram...

O jornal "A Notícia" publicou respostas para dez dúvidas que permaneceram, são elas:

1)Como a menina saiu da sala onde estava sob os cuidados de duas monitoras e mais três mulheres?
Para o delegado Rodrigo Gusso, é um detalhe a ser esclarecido. Já a prima da mãe de Gabrielli, Márcia Machado, que levou a criança para a sala, disse que uma monitora falou que tinha entregado a menina para um homem que se apresentou como pai. Já o marido de uma das monitoras disse que por volta das 10 horas, sua mulher levou uma das crianças ao banheiro. No retorno, deparou-se com Márcia nervosa pelo desaparecimento. Ninguém sabe como Gabrielli saiu de lá.

2) Por que na versão inicial a informação era de que a menina foi entregue a um homem que seria o pai?
Para o delegado Rodrigo Gusso, essa versão não existe. “Não temos testemunhas de que essa menina foi entregue a um homem que se identificou como pai." A monitora teria contado em depoimento que quando a Márcia procurou a menina, questionou se ela não estava com o pai, fazendo referência ao namorado da jovem.

3) A família ainda acredita na negligência da Igreja, pretende processá-la?
O advogado da família, Sandro Tonial, disse que está aguardando o resultado do inquérito e o encaminhamento ao ministério público. Por enquanto, um processo não é cogitado. “Foi falado no início, porque a informação que se tinha era de que as monitoras estavam mudando os depoimentos. Mas não há interesse em processar.”


4) Quanto tempo levou entre Gabrielli sumir e ser encontrada no tanque?
Segundo o delegado Gusso, da hora em que o adolescente viu Gabrielli pela última vez até o momento em que ela foi encontrada foram 40 minutos. A mesma versão é confirmada pela prima Márcia. Entre as 9h30 e 10h10.

5) Gabrielli foi encontrada com as fraldas colocadas de forma perfeita, segundo a mãe. O suspeito voltou a colocar as fraldas após a violência sexual?
O delegado Dirceu Silveira Júnior diz que ele teve capacidade para deixar a fralda e a calcinha como estavam.

6) Qual foi a pista principal que levou a polícia a encontrar o pedreiro?
Gusso diz que isso é trabalho sigiloso da Polícia Civil: “Posso dizer que ficamos sabendo que ele saiu às pressas de Joinville e fez referência do crime para outra pessoa. Não contou que tinha cometido o crime, apenas falou sobre ele.”

7) Existe exame de DNA do autor confesso?
A Polícia Civil ainda não descartou a hipótese de pedir DNA. Garante que o único exame que recebeu até agora é o laudo da menina. Já o diretor do Instituto Geral de Perícias da Capital, Giovani Eduardo Adriano, garante que encaminhou para Joinville o resultado do DNA do adolescente suspeito na manhã de 9 de março.

8) Numa igreja cheia, onde se costuma ter recepcionistas para atender aos visitantes, ninguém viu o pedreiro entrar?
Gusso prefere manter sigilo. “Se alguém viu o homem circulando no pátio, não iremos revelar a identidade. Mas o corredor e a escada onde aconteceu o crime só levam ao tanque batismal. Não havia trânsito no local.”


9) O suspeito já conhecia a igreja para entrar sem ser notado?
Essa dúvida a polícia pretende esclarecer nos próximos dias. Ele tinha sido visto nas proximidades, porque trabalhava na região desde dezembro.

10) O autor do crime agiu sozinho?
O delegado regional Dirceu Silveira Júnior falou e Gusso confirmou que ele agiu sozinho.


Acompanhe o desenrolar da história.

quinta-feira, julho 19, 2007

Tragédia em Congonhas - vôo JJ3054



A tragédia.

A maior tragédia aérea da história do país ocorreu dia 17, por volta das 19h00, em São Paulo. Um avião da TAM, com 186 pessoas a bordo, derrapou na pista do Aeroporto de Congonhas, atravessou uma avenida e bateu em um prédio de carga e descarga da companhia aérea aumentando ainda mais a tragédia.


Diante da falta de notícias, algumas pessoas não conseguiram manter a calma e o clima era de incerteza e revolta nos aeroportos de Porto Alegre e Congonhas. Quando um funcionário da TAM começou a ler os nomes dos passageiros do vôo "JJ3054", por volta de 1h30 deste dia 18, o desespero acabou com o pouco de esperança que ainda restava aos familiares e amigos.

Até às 22h30, segundo informações dos telejornais da Rede Globo, o número total de vítimas chegava a 183, mas os serviços de resgate dos corpos ainda não haviam terminado e as equipes trabalhavam com a estimativa de que ao menos 20 corpos ainda estariam sob os escombros, incluindo neste número passageiros e funcionários da TAM Express.

Vergonha!

O presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Cezar Britto, divulgou nota nesta quarta-feira e esta expressa um pouco do sentimento de cada brasileiro com o ocorrido. Segue na íntegra a nota divulgada por Cezar Britto.

O que explodiu, em Congonhas, foi não apenas o Airbus da TAM e suas quase 200 vítimas, mas a própria credibilidade do sistema aéreo brasileiro. Recompô-la exige, como premissa inadiável e inapelável, o afastamento imediato de todos aqueles que estão envolvidos na má gestão do espaço aéreo brasileiro. É necessária a imediata instalação de rigorosa investigação para apurar responsabilidades, em todas as instâncias envolvidas.

Há menos de dez meses, o país foi impactado pelo então maior desastre da história de sua aviação civil. A tragédia do Boeing da Gol, em setembro do ano passado, levantou o véu do inferno aéreo em que vivíamos - e ignorávamos.

Desde então, o país presenciou, entre indignado e estupefato, sucessivos transtornos em seus aeroportos, sem a contrapartida de qualquer providência concreta por parte das autoridades.

Constatou o desarranjo na política de pessoal dos controladores de vôo. Constatou que, não obstante a montanha de dinheiro do contribuinte gasta na reforma de aeroportos em todo o país, em faraônicas obras de fachada, a infra-estrutura de segurança continua precaríssima.

Aeroporto não é shopping center. E esse equívoco criminoso, perpetrado com dinheiro público, tornou o ato de viajar uma temeridade, conspirando contra a segurança do cidadão e contra a própria economia e a indústria do turismo.

Não há outra palavra para designar a tragédia de Congonhas: vergonha!
Oração da Serenidade.

Em um momento como este, onde toda uma nação está de luto por tantas e tantas mortes, esta oração não se apresenta aqui com nenhum cunho religioso, pois nada que eu disser irá diminuir a dor pela perda desses 200 pais, mães, filhos, irmãos, namorados, maridos, esposas, amigos, vizinhos, companheiros de trabalho, enfim, nada minimizará a dor de quem sente a ausência desses que se foram de forma tão trágica.

Destino esta oração a
pessoas de todas as crenças, ou que não tenham nenhuma, mas, principalmente, a todos os familiares e amigos de vítimas deste terrível acidente.
Deus, dai-me a serenidade para aceitar as coisas que eu não posso mudar, coragem para mudar as coisas que eu possa, e sabedoria para que eu saiba a diferença: vivendo um dia a cada vez, aproveitando um momento de cada vez; aceitando as dificuldades como um caminho para a paz; indagando, como fez Jesus, a este mundo pecador, não como eu teria feito; aceitando que Você tornaria tudo correto se eu me submetesse à sua vontade para que eu seja razoavelmente feliz nesta vida e extremamente feliz com você para sempre no futuro. Amém.

terça-feira, julho 17, 2007

Saudades


"Devemos ter feito algo de muito grave,
Para sentirmos tanta saudade...
Trancar o dedo numa porta dói.
Bater com o queixo no chão dói.
Torcer o tornozelo dói.
Um tapa, um soco, um pontapé , doem.
Dói bater a cabeça na quina da mesa,
Dói morder a língua, dói cólica, cárie e pedra no rim.
Mas o que mais dói é a saudade.
Saudade de um irmão que mora longe,
Saudade de uma cachoeira da infância,
Saudade do gosto de uma fruta que não se encontra mais,
Saudade do pai que morreu, do amigo imaginário que nunca existiu,
Saudade de uma cidade,
Saudade da gente mesmo, que o tempo não perdoa.
Doem estas saudades todas.
Mas a saudade mais dolorida é a saudade de quem se ama.
Saudade da pele, do cheiro, dos beijos. Saudade da presença, e até da ausência consentida.
Você podia ficar no quarto e ela na sala, sem se verem, mas sabiam-se lá.
Você podia ir para o dentista e ela pra faculdade, mas sabiam-se onde.
Você podia ficar o dia sem vê-la, ela sem vê-lo, mas sabiam-se amanhã.
Contudo, quando o amor de um acaba, ou torna-se menor,
Ao outro sobra uma saudade que ninguém sabe como deter.
Saudade é basicamente não saber.
Não saber mais se ela continua fungando num ambiente frio.
Não saber se ele continua sem fazer a barba por causa daquela alergia.
Não saber se ela ainda usa aquela saia.
Não saber se ele foi à consulta com o dermatologista como prometeu.
Não saber se ela tem comido bem por causa daquela mania de estar sempre ocupada,
Se ele tem assistido às aulas de inglês, se aprendeu a entrar na Internet,
A encontrar a página do Diário Oficial, se ela aprendeu a estacionar entre dois carros,
Se ele continua preferindo Malzebier, se ela continua detestando McDonalds,
Se ele continua amando, se ela continua a chorar até nas comédias.
Saudade é não saber mesmo!
Não saber o que fazer com os dias que ficaram mais compridos,
Não saber como encontrar tarefas que lhe cessem o pensamento,
Não saber como frear as lágrimas diante de uma música,
Não saber como vencer a dor de um silêncio que nada preenche.
É não saber se ela está feliz, e ao mesmo tempo perguntar a todos os amigos por isso...
É não querer saber se ele está mais magro, se ela está mais bela.
Saudade é nunca mais saber de quem se ama, e ainda assim doer.
Saudade é isso que eu estive sentido enquanto escrevia
E o que você provavelmente estará sentindo depois que acabar de ler. "

Miguel Falabella