terça-feira, setembro 04, 2007

A cumplicidade adventista

Até quando essa PALHAÇADA será mantida?

A verdade, que segundo a bíblia nos liberta, deveria ser a primeira premissa na vida dos religiosos. Quando se oculta, ela acaba nos aprisionando na farsa, na mentira e no descrédito. Há mais de cinco meses os pastores adventistas estão devendo à sociedade e a seus fiéis a maior de todas as suas obrigações: a verdade.

Não dá para agir como os antigos católicos que colocavam as conquistas materiais e a busca do poder acima dos ensinamentos cristãos. Não dá para agir como os fundadores da igreja Renascer em Cristo, que falam em martírio ao serem condenados que sofreram por tráfico de dólares nos Estados Unidos.

A Igreja Adventista precisa reparar o erro de faltar com a verdade, de ser cúmplice da maior farsa policial que a cidade viveu nos últimos tempos.
A morte acidental da pequena Gabrielli Eicholz no interior do templo adventista no dia 12 de março deste ano permanece como uma chaga aberta. O médico legista João Koerich, responsável pela autópsia da menina, revelou para esta Gazeta que “não houve estupro nem atentado violento ao pudor e a causa da morte foi afogamento”.

No site oficial da Igreja, a morte acidental já havia sido noticiada mas misteriosamente foi retirada do ar. Os pastores preferiram que outro ficasse com o ônus da tragédia. Deixaram que um servente fosse acusado de assassinar e violentar a menina mesmo sabendo a verdade que ocorrera no interior do templo. Impuseram a lei do silêncio aos seus fiéis e as enfermeiras que socorreram Gabrielli ainda na igreja, contrariando o próprio slogan “Quebrando o silêncio”, tema da campanha anual adventista.

Fizeram tudo para que a verdade não fosse revelada, endossando uma farsa que envergonha a todos que acreditam na justiça e na verdade.


Até quando?

Fonte: http://www.gazetadejoinville.com.br/geral_153-3.htm

Nenhum comentário: